Os Actos dos Apóstolos, numa linha espiritual e cronológica, reflectem sobre o crescimento e a expansão da Igreja sob o dinamismo do agente principal, o Espírito Santo, que torne viva e eficaz a Palavra de Deus. Às palavras programáticas de Jesus ressuscitado – mas ides receber uma força, a do Espírito Santo, que descerá sobre vós, e sereis minhas testemunhas em Jerusalém, por toda a Judeia e Samaria e até aos confins do mundo (Act. 1, 8) –, os Apóstolos iniciaram o anúncio da boa-nova de Jesus.
Os actos mostram, numa fase inicial, a Igreja das origens, com o seu epicentro em Jerusalém numa continuação da história e das instituições de Israel mas, com Paulo, a Igreja, paulatinamente, torna-se universal, assumindo assim autonomia e distância relativamente ao judaísmo. Com isto, a salvação de Deus, prometida pelos profetas e tornada efectiva na pessoa de Jesus, é levada a todo o homem graças ao testemunho dos enviados e ao caminho que encetaram. E, não obstante as dificuldades e as perseguições, estes homens de Deus, movidos pela força do Espírito, apelam à adesão a Cristo – o caminho, a verdade e a vida – efectivada no baptismo e desenvolvida dentro de uma comunidade que tem o seu ideal nas primeiras comunidades – eram assíduos ao ensino dos Apóstolos, à união fraterna, à fracção do pão e às orações. (Act 2, 42)
Os actos mostram, numa fase inicial, a Igreja das origens, com o seu epicentro em Jerusalém numa continuação da história e das instituições de Israel mas, com Paulo, a Igreja, paulatinamente, torna-se universal, assumindo assim autonomia e distância relativamente ao judaísmo. Com isto, a salvação de Deus, prometida pelos profetas e tornada efectiva na pessoa de Jesus, é levada a todo o homem graças ao testemunho dos enviados e ao caminho que encetaram. E, não obstante as dificuldades e as perseguições, estes homens de Deus, movidos pela força do Espírito, apelam à adesão a Cristo – o caminho, a verdade e a vida – efectivada no baptismo e desenvolvida dentro de uma comunidade que tem o seu ideal nas primeiras comunidades – eram assíduos ao ensino dos Apóstolos, à união fraterna, à fracção do pão e às orações. (Act 2, 42)
2 comentários:
Achei interessante o facto de se ter contado neste texto que a principal personagem é o Espírito. E assim de facto é: o poder interior da Igreja é o Espírito vivo e activo nela.O grande protagonista não é Paulo, não é Pedro, não são todas as outras personagens individuais, mas a Igreja vai sendo construida misteriosamente a várias vozes.Tudo isto na forma de mistério. Esta consciência faz-nos crescer em humildade uns para com os outros, na medida que todos nós somos importantes como pedras vivas na construção do grande edifício da igreja. É o Espírito de dá a força, que nos "acalma as tempestades" que nos anima. Sem Ele não existiria nem subsistiria a igreja. Se se reparar o facto de o Espírito santo vir na Festa do Pentecostes (Festa das Primícias), revela que é primícia da igreja. E se repararmos na transformação dos discípulos depois da descida do Espírito, verificamos que de facto é Ele que nos dá a Sabedoria a Ousadia, o Poder de Falar outras línguas, de entrar no mendo e na comunhão com os outros.
Domingos Pedro
Apreciei o texto que acabei de ler, tanto pelo seu conteúdo - sem ser exaustivo e "maçador", refere o essencial - como, e principalmente, pela forma como é apresentado.
Recorrendo a um discurso objectivo, capta a atenção do leitor, convidando-o à leitura da obra.
Realce-se a organização frásica e a propriedade lexical.
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