quarta-feira

Continuação da reflexão em 1P e 2P

Na reflexão anterior, fizemos um breve estudo entra 1P e 2P. Nesta segunda fase da reflexão, queremos fazer uma breve analise entra 1P, 10-12 e 2P1,16-20, ou seja, como un texto original (1P1,10-12) ajuda-nos a pereceber um texto tão difícil de (2P1,16-21)? Não se trata de abordar todas as relações entra a segunda e a primeira de Pedro, mas de reconhecer a primeira de Pedro pela segunda (2P 3,1) e ver de facto se há um qualquer parentage em algumas passagens de ambos textos. Mas já posso afirmar que o texto muito difícil de 2P 1, 16-21 só se percebe claramente à luz de 1P 1, 10-12.
O texto de 1P 1, 10-12 mostra-nos que a profecia está ao serviço do Evangelho. Esta referência bíblica é fácil a perceber, pois, representa uma convicção no cristianismo primitivo: os profeats antigos preparam a proclamação da Boa Nova por Jesus Cristo. Trata-se da salvação em Jesus (1P 1, 3-9) como realidade preciosa mas ainda ambigu. os elementos que constituem esta salvação em Jesus são a generosidade divina "graça", a centralidade da Pessoa d da obra de Cristo (sofrimentos e glórias). A missão e a condições dos profetas tem um lugar central nestes três versículos. Falam de uma graça que não percebem, mas Jesus é a chave que abre o sentido (Lc 24, 35; Ac 3, 18). Este texto tem uma tripla originalidade
1) Os profetas percebiam que anunciam uma realisação messiánica que comportava sofrimento e glória;
2) estavam conscientes de uma profundeza que os ultrapassava;
3) como uma graça e uma limitação inultrapassável, sabiam que esta passagem não estava para eles mas para as gerações futuras, os destinatários do Evangelho.
o 1P 1, 10-12 é a preparação do uso massivo do Antigo Testamento, mas a sua leitura será estrictamente cristológica. A primeira carta de Pedro é um dos livros do Novo Testamento que contém mais citações do Antigo Testamento ou que faz referência ao Antigo Testamento.
A firmeza do Evangelho e da profecia encontram-se em 2 P 1, 16-21. a segunda de Pedro parece ser difícil, pois impõe decisões delicadas. podmos dividir a em duas partes, 16-18 e 19-21, ligadas entra elas por "e" e eventualmente pela comparação "mais firme". A unidade do conjunto é sustentada por um tema comum, a Palavra, uma palavra transmitida pelos apóstolos (1,16) e a palavra profética (1,19). Os destinatários, o "nós" apostólico, liga o rela a Cristo, 1, 16-18, e a afirmação relativa `na exelência da profecia, 1, 19-21, e neste segundo "nós", um alargamento da comunidade cristã.
alguns elementos levam-nos a fazer uma compração entra 1P e 2P:
1) O testemunho apostólico (1, 16-18),
2) A palavra profética (1, 19.21).
Além de algumas diferenças notáveis, existem pontos de contacto entra as duas cartas: a valorisação da "palavra profética" (inspiração profética entra 1P 1, 10-11 e 2 P 1, 21); Conclusão, o conjunto do capítulo 1 de 2P, na sua estructura e desenvolvimento das ideias, é inspirado de 1P 1,2-12). Há uma familiaridade entra o autor de 2P e 1P, apesar das difrenças.
assim, o 2P 1, 16-21 parece ser, como o 1 P 1, 10-12, uma secção consagrada ao fundamento da fé, a Palavra relativa a Cristo.
Max ATANGA

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