quarta-feira

“Homem cheio de fé e do Espírito Santo” (Act 6; 7; 8, 1-3; 11, 19; 22, 17-21)

Eleito pelos apóstolos como um dos sete homens “de boa reputação e cheios do Espírito e de Sabedoria” (Act 6, 3) para servir às mesas, Estêvão movia massas pelo seu zelo apostólico e pela sua elquência como helenista, o que levou ao conflito com o judaísmo que lhe tramaram a sua morte, sobretudo depois do seu discurso sobre a história da Salvação. Fora liquidado fora de Jerusalém, por volta do ano 31-32 d.C, conforme o costume judaico – a lapidação - e não de acordo com o processo romano, facto possível porque nesta altura o cargo de prefeito romano estava vacante. Segundo a tradição, as relíquias do santo foram encontradas em 415 pelo sacerdote Luciano e a 26 de Dezembro transferidas para Jerusalém, para a Igreja de S. Sião, altura da sua festa. Mais tarde, o bispo Juvenal construiu uma basílica sobre o suposto lugar da sua lapidação. O seu exemplo de vida, aliado ao facto de ser a primeira narrativa hagiógrafa do Novo Testamento, fizera de Estêvão uma figura-modelo do ser cristão. Com esta convicção se expressaram Gregório de Nissa, Astério de Amáseia e Basílio de Selêucia.

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