Podemos dizer que a sentença que Paulo faz ao mago, consciente do seu mandato apostólico e da presença do Espírito, torna-se prova evidente do poder irresistível do Senhor.
O mago cego, que se encontra na escuridão, transforma-se em símbolo das trevas, que se abatem sobre aqueles que se opõem à oferta da salvação e que impedem aos outros de encontrar a salvação que tantos procuram.
Já o procônsul impressionado pelo “sinal” representa todos aqueles que aderem à mensagem de Cristo, acolhem o seu projecto de salvação, que abraçam a fé.
Barjesus apresenta-se como um adversário ao projecto divino, obstáculo à adesão dos pagãos à novidade do cristianismo. O seu verdadeiro pai espiritual é o diabo, o pai da mentira (cf. Jo 8,44).
Portanto, Paulo quando dirige a palavra a Barjesus cheio do Espírito Santo em 13,10, depois de fitar os olhos nele, chama-o de bar-diabo, “filho do diabo”, em vez de Barjesus, porque é inimigo de toda a justiça, entorta os caminhos rectos de Deus (cf. Os 14,10) e conduz os homens ao erro.
Em suma, podemos pois concluir que Paulo invocando a mão poderosa do Senhor faz com que o mago, enraizado já na sua cegueira interior, fique cego por um tempo sem que ele veja a luz do sol. Por conseguinte, o procônsul ao ver isto abraçou a fé, surgindo nele a partir daquele momento uma luz interior que apagou toda a obscuridade.
Em suma, podemos pois concluir que Paulo invocando a mão poderosa do Senhor faz com que o mago, enraizado já na sua cegueira interior, fique cego por um tempo sem que ele veja a luz do sol. Por conseguinte, o procônsul ao ver isto abraçou a fé, surgindo nele a partir daquele momento uma luz interior que apagou toda a obscuridade.
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