Pedro e Paulo constituemuma quarta categoria de personagens que asseguram a continuidade da história.A primeira parte dos Actos é dominada pela figura de Pedro e a segunda por Paulo.Vamos,pois deter.nos neles.
O destino de Pedro,nos Actos,é entre duas assembleias: a que elege Matias e a de Jerusalém.
Já vimos,ao ler o relato de eleição de Matias (1,15-26),que Pedro toma uma iniciativa (a de completar o grupo dos doze)e dá uma definição: as condiçôes que o substituto de Judas devia preender para corresponder ao título de apóstolo.Companheiro dos apóstolos e de Jesus,desde o seu baptismo até à sua morte,testemunha da ressurreição.
tal é,sgundo Pedro,o apóstolo.No termo deste ciclo de Pedro,no concílio de Jerusalém,é ainda Pedro quem dirime o debate.: Somos salvos pela graça do Senhor Jesus,e por mais nada.Nasce um novo povo,cujo sinal de ade~são já não pode ser a circuncisão nem observância da Lei.
E é Pedro quem proclama claramente esta salvação universal trazida pelo Senhor Jesus.
A primeira pregação aos judeus situa-se no dia do Pentecostes e é Pedro juntamente com os onze que convida à conversão,ao baptismo em nome de Jesus Cristo e à recepção do Espírito Santo.
Vimos o esforço de Lucas para demonstrar que foi Pedro a inaugurar a pregação aos pagãos,com baptismo do centurião Cornélio.
Entre estas duas inaugurações,Pedro e joão deslocam-se a Samaria.Desta vez trata-se de confirmar de alguma maneira a tarefa de evangelização de Filipe,um dos sete,e de a completar transmitindo o Espírito(8,14-17).
Para Lucas o primado de Pedro está fora de causa,mas seria falsificado seriamente se isolássemos Pedro do grupo apostólico.Com uma incasável perseverança, que se parece com o furor,Lucas insiste sem cessar na unidade existente entre Pedro e os outros apóstolos.
Lucas apresenta-o também como responsável pela santidade da comunidade.
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