Para o autor do livro dos Actos, o cristianismo é uma realidade integradora de multividências diferentes: pela diversidade de línguas, pela comensalidade aberta, pela não acepção de pessoas (o Espírito é para judeus e pagãos...). Esta posição é também defendida pelas personagens: Lucas narra, conta, dá realidade, sangue e emoção a traves das personagens que escolhe para colocar na primeira linha.
Neste sentido, Estevão representa claramente o primeiro ponto de ruptura que entra em conflito com o judaísmo de Jerusalém.
No discurso de Estêvão percebe-se o espírito do judaísmo helenista da Diáspora: os judeu-cristãos helenistas eram com efeito, os mais libertos e por isso os mais perigosos para os judeus mais ortodoxos observantes da lei e os costumes do templo.
De maneira indirecta, Lucas manifesta a través de Estevão que o cristianismo deve ter as portas abertas, deve ser uma realidade plural em movimento não apenas confinada ao templo e que tem capacidade de se implantar no meio romano. Estêvão representa o primeiro ponto de transição do Evangelho, é um prefacio a esta abertura que o cristianismo vai representar, defendida até as últimas consequências: o martírio do sangue. A partir do seu martírio, o cristianismo deixa de ser uma seita interna do judaísmo e inicia o seu caminho na historia.
Posteriormente será ainda mais claro quando é aberta aos gentios a possibilidade de aderirem também.
Neste sentido, Estevão representa claramente o primeiro ponto de ruptura que entra em conflito com o judaísmo de Jerusalém.
No discurso de Estêvão percebe-se o espírito do judaísmo helenista da Diáspora: os judeu-cristãos helenistas eram com efeito, os mais libertos e por isso os mais perigosos para os judeus mais ortodoxos observantes da lei e os costumes do templo.
De maneira indirecta, Lucas manifesta a través de Estevão que o cristianismo deve ter as portas abertas, deve ser uma realidade plural em movimento não apenas confinada ao templo e que tem capacidade de se implantar no meio romano. Estêvão representa o primeiro ponto de transição do Evangelho, é um prefacio a esta abertura que o cristianismo vai representar, defendida até as últimas consequências: o martírio do sangue. A partir do seu martírio, o cristianismo deixa de ser uma seita interna do judaísmo e inicia o seu caminho na historia.
Posteriormente será ainda mais claro quando é aberta aos gentios a possibilidade de aderirem também.
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