Apesar destas míseras referências de minha parte, evidencia-se mais as diferenças que as semelhanças. O registo da primeira de Pedro é mais litúrgico, onde se destacam frequentemente citações do Antigo Testamento; faz menção frequente de Cristo e dos seus sofrimentos para que os sofrimentos dos destinatários da carta – peregrinos, estrangeiros vejam alegria no seu sofrimento como associado Aquele que tudo sofreu por nós. Exorta ao amor fraterno entre os cristãos e apela à exemplaridade na obediência às autoridades, dos escravos aos seus senhores para que nada o possam acusar justamente. E caso sofrerem perseguição sejam considerados dignos da glória de Deus.
A segunda carta de Pedro apresenta-se mais escatológica e preocupada com as falsas doutrinas e os falsos mestres, desvios que se verificavam na comunidade. Faz uma descrição quase exacta das manobras usadas por estes falsos mestres e apela à fidelidade. Apresenta a necessidade de estarmos preparados para que Deus nos “encontre imaculados, irrepreensíveis e em paz”. Curioso salientar a referência a Paulo que também é vítima de deturpação por parte de “ignorantes e pouco firmes”.
Paz a todos vós que estais em Cristo.
A Ele seja dada glória, agora e até ao dia eterno. Ámen.
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