segunda-feira

Resume dos Actos

Os Actos dos Apóstolos apresentam a actividade dos apóstolos, esta actividade dá origem às primeiras comunidades cristãs, à expansão da Igreja.
A missão dos apóstolos é pregar o evangelho, primeiro em Jerusalém e na Judeia com Pedro, e mais tarde com Paulo ao mundo greco-romano.
Desta forma os Actos dos Apóstolos mostram que a salvação não só inclui os judeus, mas todos: é universal. É só numa segunda etapa, com Paulo, que a Boa Nova chegará aos não judeus, aos gentios.
A necessidade da expansão do cristianismo é conduzida por um caminho que leva até Roma. É um caminho cheio de peripécias, dor, sofrimento e com diversas crises, mas também um caminho acompanhado pela força do Espírito, desde o Pentecostes, relatado no 2º capítulo. O Espírito anima e ajuda a Igreja a fazer caminho e a lançar-se na pregação da vida, morte e ressurreição de Jesus. O anúncio do Kerigma levou a que pouco a pouco começassem as primeiras conversões.
Os actos dos Apóstolos mostram como a Boa Nova é pregada. Primeiro aos judeus de Jerusalém. Nos Actos todos os primeiros convertidos são judeus da Palestina, depois aos judeus não ortodoxos: helénicos, e finalmente aos gentios com a conversão de Cornélio. Os actos vão sublinhar que os pagãos não necessitam da circuncisão para alcançar a salvação.
Foi a partir do martírio de Estêvão, descrito no sétimo capítulo, que se deu realmente a expansão do cristianismo. Mais tarde a conversão de Paulo, um fariseu de Tarso, marca outro momento importante nos Actos. Com Paulo o cristianismo expande-se pela Ásia Menor sendo fundadas diversas comunidades. Um momento importante foi a sua passagem por Atenas e o discurso no Areópago. Na sua pregação, Paulo declara que Jesus ressuscitou, este facto leva a que Paulo seja diversas vezes acusado, perseguido e preso.


Anabela Neves Rodrigues

domingo

Resumo dos Actos

Depois de resumir o seu primeiro livro, no qual se conta a vida e paixão de Jesus, suas aparições aos discípulos após a morte e sua ascensão aos céus, o autor narra a vida da primeira comunidade em Jerusalém. O Espírito Santo desce sobre os cento e vinte reunidos em oração, no Pentecostes, e começam a anunciar a ressurreição de Jesus como Senhor e Cristo, e a salvação no seu Nome, através do Baptismo. O crescimento da comunidade, o anúncio da Boa Nova e os milagres feitos pelos Apóstolos indispõem muitos chefes dos judeus, que perseguem os Doze; mais tarde, Estêvão é apedrejado até à morte, o que leva à dispersão dos irmãos pela Judeia, Samaria, Galileia, e até Antioquia. Um dos principais perseguidores, Saulo, converte-se após Jesus lhe aparecer. Pedro será o primeiro a levar a Boa Nova aos gentios, em Cesareia, a qual é confirmada pela descida do Espírito Santo sobre eles. Saulo-Paulo e Barnabé retomarão, na Ásia Menor, essa missão, ao constatarem a incredulidade dos judeus e que o Espírito a isso os enviava, sendo perseguidos por israelitas e discípulos judaizantes. Os Apóstolos decidem que aos gentios convertidos se deve exigir somente a abstenção das carnes sacrificadas aos ídolos, das carnes sufocadas, do sangue e das uniões ilegítimas. Paulo separa-se de Barnabé e prossegue a missão com Silas, e mais tarde com Timóteo e com o autor, indo evangelizar a Macedónia e a Acaia. Regressando a Jerusalém anos depois, dá-se uma revolta dos judeus contra ele, devido à evangelização dos pagãos, sendo protegido pelo tribuno, dada a sua cidadania romana. Falsamente acusado pelos judeus, e apelando para César, é enviado para Roma. Depois de muitos perigos, chega a Roma, onde permanece dois anos, pregando a judeus - muitos dos quais o rejeitam - e gentios.

Em poucas linhas...


Os “Actos dos Apóstolos” iniciam-se com o relato das aparições de Jesus, que culminam na ascensão preanunciado a sua última vinda. Jesus ordenou aos Apóstolos que não saíssem de Jerusalém, e assim, esta comunidade crente, procurava estruturar-se como verificamos na substituição de Judas por Matias. Lá, juntamente com Maria, Mãe de Jesus, recebem o Espírito Santo, que os impulsionou com entusiasmo a anunciar Jesus e a realizar milagres. A comunidade crescia, permanecendo firme mesmo enfrentando as perseguições movidas pelo Sinédrio e até a morte, como acontece a Estêvão, um dos sete escolhidos para a diaconia.
Entretanto, Saulo (ou Paulo), que era um defensor da tradição judaica, vê uma luz, que é Jesus, a quem ele persegue e integra-se na comunidade crente. Por outro lado, Pedro vê-se impelido a entrar no mundo dos gentios visitando Cornélio, um centurião romano, onde percebe que o Espírito Santo também é para os gentios. Estes momentos inserem-se na discussão acerca das fronteiras da Igreja, pois foi grande o sucesso da missão de Barnabé e Paulo, culminando no concílio de Jerusalém. Paulo, desentende-se com Barnabé, mas continua as suas viagens com Silas, anunciando Jesus vivo, operando milagres e conversões. Atravessa a Ásia Menor, indo a Filipos, a Tessalónica, a Beréia, Corinto, Éfeso, Antioquia… e Atenas onde fala no Areópago. Enfrentando várias perseguições, acaba preso em Jerusalém e é deportado para Roma. Durante a viagem acaba por permanecer algum tempo em Malta devido a um naufrágio. Uma vez chegado a Roma, estando preso em sua casa, volta a dar testemunho do Reino junto dos judeus afirmando que o Reino também é acessível aos gentios.

Resumo dos Actos dos Apóstolos

Os Actos dos Apóstolos iniciam-se com a narração da ascensão de Jesus, que serve de introdução à obra. De seguida contam-se os acontecimentos vividos pela comunidade de discípulos em Jerusalém (que culminam com o Pentecostes), explicando-se o seu estilo de vida. A partir daí uma personagem do grupo dos doze começa a ganhar destaque: Pedro. No episódio da morte de Estêvão, para além de se apresentar a personagem Saulo (determinante no futuro desenrolar da história), a acção muda de locus, passando a partir daí a mudar velozmente de cenário. Segue-se a narração de acontecimentos relacionados com a actividade de Pedro: as suas viagens, discursos, milagres, etc. Com o capítulo treze inicia-se o relato das viagens missionárias de Paulo. Estas levaram-no a diversos locais (como Chipre, Antioquia, Macedónia, Atenas...) com diversos companheiros (como Barnabé, Silas ...). Fazem parte das aventuras de Paulo durante a sua actividade de anúncio o confronto quer com judeus quer com pagãos, algumas conversões, discursos, conspirações, etc. Os sete últimos capítulos do livro narram todas as peripécias sucedidas com Paulo na condição de prisioneiro, sendo a última delas a sua viagem até Roma, onde termina a história.

Resumo dos Actos dos Apóstolos

Os Actos dos Apóstolos, numa linha espiritual e cronológica, reflectem sobre o crescimento e a expansão da Igreja sob o dinamismo do agente principal, o Espírito Santo, que torne viva e eficaz a Palavra de Deus. Às palavras programáticas de Jesus ressuscitado – mas ides receber uma força, a do Espírito Santo, que descerá sobre vós, e sereis minhas testemunhas em Jerusalém, por toda a Judeia e Samaria e até aos confins do mundo (Act. 1, 8) –, os Apóstolos iniciaram o anúncio da boa-nova de Jesus.
Os actos mostram, numa fase inicial, a Igreja das origens, com o seu epicentro em Jerusalém numa continuação da história e das instituições de Israel mas, com Paulo, a Igreja, paulatinamente, torna-se universal, assumindo assim autonomia e distância relativamente ao judaísmo. Com isto, a salvação de Deus, prometida pelos profetas e tornada efectiva na pessoa de Jesus, é levada a todo o homem graças ao testemunho dos enviados e ao caminho que encetaram. E, não obstante as dificuldades e as perseguições, estes homens de Deus, movidos pela força do Espírito, apelam à adesão a Cristo – o caminho, a verdade e a vida – efectivada no baptismo e desenvolvida dentro de uma comunidade que tem o seu ideal nas primeiras comunidades – eram assíduos ao ensino dos Apóstolos, à união fraterna, à fracção do pão e às orações. (Act 2, 42)

Actos dos Apóstolos

A importância e o interesse do livro dos Actos Dos Apóstolos no NT são de evidência palmar. Trata-se não apenas da narrativa das origens cristãs – nascimento e expansão da Igreja – mas também do quadro histórico em que se coloca a maior parte das Epístolas de são Paulo. Estas, por outro lado, completam não poucas vezes os Actos, os quais não têm de forma nenhuma a pretensão de ser uma biografia das próprias personagens, inclusive Paulo, que é no entanto o protagonista inconteste da segunda parte (capítulos 13-28). Mas o verdadeiro protagonista dos Actos é o Espírito Santo, que dá forma à Igreja de Jesus e a guia à conquista do mundo.
Os Actos Dos Apóstolos constituem a segunda parte da obra de Lucas. O Lucas é o mais “moderno” dos evangelhos. Da sua cultura grega o autor conserva o gosto pela clareza. Maneja com uma certa elegância a língua grega comum (ou Koiné) então falada. Mas é também capaz de imitar a língua de Bíblia grega, muito matizada de expressões semíticas. Desde muito cedo, foram considerados Escritura Sagrada, sendo lidos na liturgia da Igreja como memória e norma de fé. Nos Actos Dos Apóstolos a Igreja viu um guia precioso e um estímulo exemplar para a vida dos cristãos.
O livro divide-se em duas grandes partes: 1-12 (Actos de Pedro) e 13-28 (Actos de Paulo). Um dos pontos fundamentais na trama literária dos Actos é a passagem do judaísmo para o cristianismo. Os primeiros cristãos que eram judeus, deviam dar “um Salto” da convicção da salvação pela Lei para a salvação pela fé em Cristo.

--Daivadas V Thomas

Resumo

O livro dos Actos dos Apóstolos começa com a ascensão de Jesus para o Céu e a missão que deixa aos apóstolos de serem Suas testemunhas pela força do Espírito Santo. Assim começa o trabalho que fazem marcado pela oração (1,14) e pelas qualidades mais mencionadas de desassombro, coragem e alegria (5,14). Não é um caminho livre de perigo e dificuldades, como se vê logo quando Pedro e João são presos e "pensaram a sério em matá-los" (5,33). Apesar das dificuldades, a comunidade cresce e alarga-se. São escolhidos sete diáconos, o primeiro dos quais, Estevão, é apedrejado e morre, oferecendo o seu espírito a Jesus. Um dos perseguidores de cristãos chamado Saulo (Paulo), presente na morte de Estevão, converte-se depois de ter uma visão a caminho de Damasco e o relato das suas missões é descrito a partir do capítulo 13. A evangelização dos pagãos já tinha começado com a conversão de Cornélio por Pedro (cap. 10), mas Paulo vai ainda mais longe, dizendo que os judeus rejeitaram o evangelho, destinado primeiramente a eles, e por isso dirige-se aos pagãos (13,46). Quando Paulo cura um coxo, provoca muito conflicto e é apedrejado mas sobrevive. Embora haja dificuldades, Paulo mantém sempre a coragem e o Senhor diz-lhe numa visão "nada temas" (18,9). Aceita livremente as tribulações que lhe esperam (21,13) e caminha para Jerusalém, onde é preso sem razões e levado para Cesareia onde fica durante dois anos. Depois de ter apelado a César, Paulo é levado a Roma de barco, demorando-se três meses na ilha de Malta devido a uma tempestade. O livro acaba com Paulo preso em Roma e com um forte sentido de missão, pois continuou a receber visitas e a evangelizar "com o maior desassombro" (20,31) de sempre.